Leitura do doc. 13 (p.45) e dos docs. 15 e 16 (p.46).
- Preponderância duma nobreza fundiária e mercantilizada que impede o crescimento de uma burguesia ativa e empreendedora. Ver o exemplo dos cargos ligados à administração ultramarina.
- Acumulação de honras com rendas comerciais e cargos administrativos pela nobreza mercantilizada.
- Dificuldades de enriquecimento da burguesia nacional fraca e pouco influente.
- Nobreza de sangue ocupava os cargos superiores da monarquia em Portugal acumulando cargos e honras.
- Dificuldades no enriquecimento da burguesia portuguesa, travada no acesso aos melhores negócios ultramarinos por uma nobreza que se apoderava dos melhores cargos e negócios.
Fontes de rendimento da nobreza na época de D. João V
- acesso a cargos superiores da monarquia
- controlo dos negócios ultramarinos
- controlo de rendimentos da terra
- dádivas do rei
Condição da burguesia portuguesa no Antigo Regime
- subjugada pelo poder da nobreza
- afastada dos grandes negócios ultramarinos pelos cavaleiros mercadores
A criação do aparelho burocrático do Estado Absoluto
Em Portugal tal como nos restantes países da Europa os monarcas viram-se obrigados a modernizar a administração reestruturando as secretarias de estado, reformulando as funções dos órgãos existentes e criando outros necessários.
D. João IV, após a revolução de 1640 sentiu a necessidade de reorganizar o aparelho de Estado:
- Foi criado o Conselho Ultramarino, o Conselho de Guerra, Junta dos Três Estados
- foi reformado o Desembargo do Paço e o Conselho da Fazenda
As reformas tiveram como resultado o reforço da autoridade do Rei que deixou de convocar as Cortes a partir de D. Pedro II em 1697 retirando ao mesmo tempo grande parte do poder à nobreza.
- Complexo sistema burocrático do Estado absoluto, pesado lento e burocrático. Porquê?
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